Depois de dois anos sem ações presenciais por conta da pandemia da Covid-19, o Festival Radioca está de volta e confirma as datas de sua 6ª edição para os dias 12 e 13 de novembro, em Salvador. O compromisso se mantém e tem fôlego renovado: investigar a produção musical brasileira contemporânea em suas várias vertentes, estilos e origens e colocá-la como protagonista de um evento dependente de música. Mais de 10 atrações serão reunidas, em um novo espaço a ser anunciado em breve, dando continuidade também à intenção de explorar diversos territórios soteropolitanos.
Com cinco edições anuais já realizadas entre 2015 e 2019, o Radioca valoriza a diversidade da música, misturando diferentes estilos e incentivando o público a se deparar com o novo. Originada do Programa Radioca, veiculado na Rádio Educadora FM Bahia desde 2008, a curadoria busca apresentar artistas e acontecimentos musicais relevantes, numa identidade que acredita na inovação, escapa de obviedades, fisga tendências e coloca em contato, numa mesma plateia, gente de múltiplos interesses, consolidando o lema de “A música que você ainda vai ouvir”. Por isso, o primeiro lote de vendas será aberto nos próximos dias com a chancela de “Confie na curadoria”, numa cota limitada de ingressos com preço especial para quem já sabe da qualidade garantida antes mesmo do anúncio da programação.
O Radioca tem produção da Tropicasa Produções e patrocínio do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
HISTÓRICO – Figurado entre os principais eventos musicais do país, o Radioca já levou aos seus palcos 53 shows de artistas e bandas de 13 estados de todas as regiões do Brasil. Em suas locações, que já ocuparam diferentes espaços de Salvador, é destaque uma ambientação própria, personalizando o acolhimento ao público com belas surpresas e variados serviços. Também são oferecidas atividades de formação voltadas a artistas, produtores e demais profissionais do campo da música, tendo em vista o fortalecimento da cena local. A curadoria é feita pelo jornalista Luciano Matos, os músicos Roberto Barreto e Ronei Jorge e a produtora Carol Morena.
Na edição de estreia, em 2015, a programação reuniu Cidadão Instigado, Apanhador Só, Siba, Anelis Assumpção, OQuadro, Mulheres Q Dizem Sim, IFÁ e Pirombeira. Na 2ª edição, em 2016, foram Jards Macalé, Karina Buhr, Dona Onete, Aláfia, Carne Doce, Giovani Cidreira, Josyara e Retrofoguetes. Em 2017, a 3ª edição aumentou o número de atrações e teve Curumin, Quartabê, Far From Alaska, Metá Metá, Rincon Sapiência, Raymundo Sodré, Pio Lobato, Livia Nery, Mopho e Jadsa Castro. Na 4ª edição, em 2018, o Festival passou de dois para três dias e teve ingressos esgotados em todas as datas, com shows de Letrux, Academia da Berlinda, Luedji Luna, Maglore, Don L, Larissa Luz, Wado, The Baggios, Maria Beraldo, Duo B.A.V.I. e Sonora Amaralina.
Nos cinco anos do Festival Radioca, em 2019, foram cinco dias de programação, ocupando três diferentes espaços de Salvador, com um total de 16 shows – Céu, João Donato e Tulipa Ruiz, Tim Bernardes, Lazzo Matumbi, Luiza Lian, Afrocidade, Dônica, Tiganá Santana, Amaro Freitas Trio, Illy, Tuyo, Abayomy (com participação de Saulo Duarte), Livia Nery, Mestre Anderson Miguel (com participação de Siba), Jessica Caitano e Tangolo Mangos – e ainda um papo musicado, com Tulipa Ruiz, Josyara e Livia Nery.
Em 2020, além do programa de rádio e do festival, o Radioca se expandiu para podcast, dando vida ao Radiocast, com episódios veiculados no YouTube e nas plataformas de streaming. Também neste ano, foi um dos oito festivais de música brasileira reunidos no “Devassa Tropical Ao Vivo – O Festival dos Festivais”, com shows transmitidos ao vivo de todo o país.
Já em 2021, o Radioca se reformulou para o universo digital e produziu o filme “Rede Radioca – NoSSAs Casas Doc Show”, lançado em dois episódios, convocando atenção para os impactos da pandemia sobre casas de shows da cidade e apresentando seis shows da Bahia: Ilê Aiyê, Manuela Rodrigues, MiniStereo Público, Taxidermia, TrapFunk&Alivio e A Trupe Poligodélica.