O trio pernambucano Wassab decidiu cair na estrada e mostrar sua música pelo Nordeste. O baixista, Hugo Linns, bateu um papo rápido com o Radioca e falou sobre a proposta de encarar a estrada e partir para mostrar a música do grupo ao vivo em lugares onde ninguém conhece muito o trabalho deles. A turnê já passou por quatro cidade e chega agora a Salvador.
20/9 | 20h - Maceió (Espaço Cultural Linda Mascarenhas)
21/9 | 19h - João Pessoa (Anfiteatro da Estação Cabo Branco)
22/9 | 20h - Recife (Torre Malakoff)
25/9 | 21h - Fortaleza (Espaço Rogaciano Leite Filho)
28/9 | 20h - Salvador (Largo de São Lázaro, espaço Som de Zilda)
- Como foi a ideia e como vocês estão viabilizando essa turnê pelo Nordeste?
A ideia surgiu no começo do ano passado, então entramos com um projeto no Funcultura do Governo do Estado de Pernambuco e fomos aprovados para fazer essa circulação em 5 capitais do Nordeste.
- Consideram esse o melhor caminho para tornar a música de vocês mais conhecida, como tem sido o retorno do público?
Para nós a melhor forma de se fazer conhecer é a junção da internet com os shows ao vivo, a internet ajuda a dar a ideia inicial do artista, mas como sabemos nada substitui a emoção da hora do show, ver o músico tocando ao vivo, isso traz a realidade de compartilhar um "estado" de consciência (ou não) naquele momento ali do show, o Wassab nunca faz o mesmo show duas vezes, temos um caminho a seguir na música mas também temos as "pausas" ( pausa no sentido de movimento observado, mesmo parados estamos atentos e interagindo com o ambiente) do percusso e que cada show é diferente, em relação ao retorno temos nos surpreendido, a música instrumental está crescendo e o público está cada vez maior, em Recife o local onde fizemos, a Torre Malakoff ficou lotada.
- Vocês não fazem um som necessariamente fácil, para quem vocês estão tocando, como tem sido a receptividade da música que vocês fazem por onde já tocaram?
Primeiramente tocamos por uma necessidade nossa de expressão artística, o que fazemos no Wassab é fruto de uma entrega total e "despudorada" ao som que só conseguimos tirar quando os 3 (eu, Juliano e Gilú) nos juntamos, nossa intenção primeira e fazer um som que nos deixe feliz de tocar, que tenha significado pra gente, daí quando você consegue transmitir essa verdade ali no momento do show, as pessoas que estão vendo percebem e entram na música com você, tem sido assim em todos os shows dessa turnê.
- O que alguém que nunca viu o show de vocês pode esperar?
Vamos tocar músicas do nosso primeiro CD e algumas do novo que já estamos criando e experimentando nos shows, acho que o que todos podem esperar é o som feito por 3 caras, 3 amigos de mais de 15 anos que quando se juntam fazem um som diferente e sem amarras, não nós preocupamos com o mercado pop da música, estamos fazendo o som que a gente acha que tem que ser feito por nós e que não encontramos nos outros.